h2 class="sidebar-title">Links Teatro Eterno dos Erros

Sunday, February 15, 2009

Seja feita a sua vontade


Love...Thy will be done!

Acredito que eu ainda continue perdido nas minhas próprias melodias, nas minhas solitárias
divagações...perdido...solitário...
Nenhuma nota anda fazendo sentido, tudo descompassado como sempre...um garoto morto em um
quarto silencioso...
As altas horas já se passaram, o sol já chegou, só não chegou a minha paz, o meu descanso,
e eu já quase não me aguento em pé... Sempre tem que existir um medo pra tudo fazer sentido, e eu não tenho uma razão ou uma motivação, mas tenho um medo...uma origem e um destino, um final...e ele sempre esteve ali, foi sempre aquele que me deu o beijo de boa noite, o meu "sonhe com os anjos", meu companheiro, e meu fiel escudeiro, o meu Sancho Pança, segundo Cervantes... Mas nem mesmo ele nunca ficou sozinho, a minha musa inspiradora também esteve sempre ali, lado a lado, nos momentos bons e ruins, a desilusão...
Hoje eu fico sem prosa e muito menos poesia, um desabafo de última hora, ou um suspiro sufocante em alguns rabiscos sempre surtem mais efeito...sem flores e sem vinhos porque no meu romance não terá um herói, e eu serei sempre um Heroin Chic...come on, come on, take a shot...

Na tua boca

Limpo-me do pecado
Na queda de cada estação
A beleza no silêncio


Se tu fosses um anjo e pudesse cantar
Eu de tudo seria
Se a minha voz fosse muda

Tu a preencheria com mágoas


E foi naquel dia...

Cada palavra fez-se ausente
Toda ausência fez-se presente

Vem até mim...vazio!


"Ela com o sol, as cores, os planos, os bailes... E eu com as nuvens negras, a noite, a solidão e as máscaras..."

Monday, June 30, 2008

Aliás, não vi teu sangue


Ouça meu filho:
O filósofo morre em dias de luz.
Ele vê a si próprio em detrimento da razão.
Da sua convalescença em si,
Enfim ele se encontra.

Um gênio lírico nascido em si,
Místico,
Em um mundo de imagens e alegorias,
Objetivações diversas de mim mesmo.

As notas de um velho funeral.
Reto ao relento, desprotegido,
Ser idílico.
O quinto ato,
Três passos adiante,
Encerna-se em um resquício de amor.

Reina em minh'alma
A desilusão.
Aliás,
Não vi teu sangue.

Tuesday, June 03, 2008

Poeta morto de todos os dias


1, 2, 3...
Caio, divago na imensidão.

Derramado em vosso encalço
O poeta se desfaz na arte da solidão.
O pó remanece sobre o pó.

Pintai-vos as paredes de formas insalubres
Com saudades trazidas ao peito
De tudo o que não vivi.

Gritai-me com desdém
Oh, poeta morto de todos os dias.
Sua alma cala as palavras,
Procurei-as em cada canto do meu ser.
Desgraçadas!
Veêm-me preenchidas com mágoas.

Thursday, March 20, 2008

Onírico


Te atreves...!
Tomai tua mercadoria à força!
O libido insaciável
Penumbras em forma de pétalas.

E aprendi que as flores tem sempre razão;
A flor do escarlate emana o semblante da luta.
A verdade está sempre à frente,
Apenas para nascer e ser esquecida.

Que espetáculo!
A divisão das castas;
A dádiva do céu;
Governadoras e possuídas.

A anuência na imperfeição do Estado moderno;
À um premente prelúdio de repugnação laboradora.
Um espectro que se afasta alegremente
Da reminiscência do seu passado.

Friday, March 14, 2008

Alegoria


Das lágrimas da profundidade do advento
O capítulo insalubre
Das perdas e dos ventos
Era como se concentisse
A verdade e a pureza da razão
Assim como um astrólogo
Só conhece o passado
Sorriu.
Chorou.
Viveu.
Amou?

Tuesday, September 04, 2007

Veludo





Um sonho dentro de nós
Quer apagar no céu minha alma
E tua voz, sonho atróz!
Uma voz tristonha que em mim ri
Voz que ri de mim!

Sunday, September 02, 2007

Cloak


Lord, forgive me,
But her death was true.
Lord, forgive me,
I did it for you.